sábado, outubro 23, 2010

Drogas.


Vida de drogas

Está tudo escuro. Rodando. E aqui mais uma vez estou. Neste lugar que antes frequentava uma vez por semana. Apenas uma. Achei que podia me manter em equilíbrio. E agora? Tudo desabou. Não consigo sair dele. Moro aqui praticamente. Escolhi um caminho triste para minha vida. Droga!Como posso sair das drogas? Quero ajuda. Entrei aqui para me sentir mais livre e independente. E agora sei que só conseguirei ser livre e independente quando sair daqui. Mas o que eu faço? Tá escuro. Estou com medo e sozinho, pois está com as drogas é quase está sozinho. Devia ter escutado a minha avó: “-Filho, antes só do que mal acompanhado.” Droga! Olha a companhia que eu fui arrumar. Perdi meus amigos, minha família, minha vida. Está escuro. Mas ainda posso ver um pouco do sol. Um pouco apenas. Meus olhos já não são como eram. Se eu soubesse a saída. Droga! Deveria ter colocado em prática a historinha de João e Maria. Talvez se tivesse enfeitado o caminho com balas saberia de onde vim. Reconhecer-me-ia de novo. Está tudo escuro. E agora chove. Vejo meu rosto refletido na poça d’água. Meu rosto?! O que é isso? Quem é esse? É, meu caro, sou eu depois das drogas. Queria que isso fosse um sonho. Ou uma encenação. Ou uma folia de carnaval, mas não é. É a minha vida real. Se é que se pode chamar isso de vida! Como eu saio daqui? Está escuro. E agora não tem mais sol. Não tem mais chuva. Estou sozinho de novo. Pois estar apenas com as drogas é estar quase sozinho. “Antes só do que mal acompanhado...” Quanto tempo eu vou ficar aqui no escuro? Com elas até quando? Não quero mais.

quarta-feira, outubro 20, 2010

Amor próprio!


Ame-se

Ame-se acima de tudo...

Valorize-se.

Entenda-se.

Ame-se.

Se não gostar do seu jeito,

Mude.

Se não conseguir,

Não se desespere.

Calma.

Tente outra vez.

Aprenda.

Cresça.

Ame-se!

Amar-se é o melhor remédio;

É o melhor amor;

É a melhor solução.

Ame-se!

Só assim poderá amar aos outros.

quinta-feira, outubro 14, 2010

De adolescente para adolescente



A adolescência é o momento da vida quando se descobrem as delícias do poder. Achamo-nos espertos, rápidos, convincentes, ameaçadores e isentos a qualquer coisa que nos façam mal. Temos medo da solidão. Ou por não nos sentirmos poderosos sozinhos, ou por não termos plateia para exibir nosso “poder”. Juntos, os adolescentes se constituem num exército poderoso. E assusta! Li uma vez que: “no grupo a gente perde o senso da responsabilidade moral”, pelo que entendi uma crítica ao adolescente, pois o texto era sobre isso. Concordei no início, talvez pela falta de interpretação ou simplesmente por não ter a sensibilidade de compreender e criticar. Hoje percebo. Como é no grupo que a gente perde o senso da responsabilidade moral? A união não faz a força para o bem?
O jovem, com o passar do tempo, tornou-se sinônimo de uma figura revoltada e incapaz de tomar atitudes coerentes. Porém, a juventude é tão capaz de mudar e transformar o mundo quanto os adultos.
Muitos adultos vêem na juventude uma limitação de não atuarem como protagonistas na sociedade. Veem apenas meros expectadores das ações de outros; impõem e divulgam a participação “forçada” dos jovens nas questões sociais. Mas somos uma caixinha de segredos... Se todos os jovens tivessem voz e vez, amadureceriam antes de se tornar adultos e poderiam intervir e ajudar na construção de um mundo mais justo e democrático.
Quem não participa socialmente deixa aos outros a decisão de seu futuro, acabando por ser dominado. Tratar o jovem como um ser “invisível” é uma maneira de dominá-lo. É através dessa participação que se cria a possibilidade de fazer surgir uma nova juventude, com novos cidadãos. Sendo assim, deve-ser ter projetos não só para adolescentes, mas feitos por adolescentes.
E ainda insisto, o futuro do mundo somos nós, os jovens. Só resta haver na sociedade oportunidades para falarmos e o respeito de sermos ouvidos.
Ps.: Adolescência não é só curtição. Queremos um mundo melhor!

quarta-feira, outubro 13, 2010

Pulseiras Coloridas.


Pulseiras coloridas: adereço juvenil ou indutor de sexo e violência?

Pode-se começar afirmando que essas pulseirinhas causaram e ainda causam um enorme reboliço na cabeça das pessoas. Geraram muitos casos de violência e passou a ser considerado um crime usá-las. Divide a população em diversas opiniões, uns querem a proibição das tais pulseiras e outras não.

A brincadeira se resume em: quem tiver a pulseira arrebentada deve fazer o que a cor dela corresponde.

Ex: Amarela – abraço;

Laranja – dentadinha do amor;

Roxa – beijo de língua;

Rosa – mostrar o peito, etc.

Se estiver achando essas pesadas demais, imagine o significado da preta ou da dourada...

A “pulseira do sexo”, como é conhecida entre os jovens, não é só um adereço juvenil. É pior que isso. Essas pulseirinhas de silicone que parecem tão inofensivas induzem o sexo e violência. Trocas de carinho são determinadas por cores. E isso é um absurdo.

As pessoas devem lembrar claro, que antes dessas pulseirinhas, já existiam várias outras coisas que induziam o sexo e a violência. Então, conclui-se que o surgimento das pulseirinhas não é a causa da violência, muito menos da prática do sexo! E por que elas são tão problemáticas e geram discussões polêmicas na sociedade? Não é a pulseira que deve ser culpada por tudo isso. Poderia ser qualquer outro objeto: um brinco, um esmalte diferente, uma blusa, por exemplo. O verdadeiro causador é o desejo de mais aventuras que surge na cabeça das pessoas. Namorar escondido, ficar com vários homens ou mulheres sem se prevenir ou fugir de casa não estão mais no topo das “loucuras juvenis”. Eles querem experimentar novas experiências e a “pulseira do sexo” foi uma oportunidade até criativa, mas infelizmente gerou várias ocorrências de violência. E o que no início era uma brincadeira- meio arriscada, sem dúvida!- passou a ser tratado rigorosamente, pelo governo e pela sociedade, como um crime.

Proibir a “pulseira do sexo” não é a solução mais apropriada. O que é um simples objeto comparado à ideia de que sexo é uma brincadeira e que ações como essas não podem levar à violência? Nada. Fim às pulseirinhas coloridas? Não. Fim à alienação e às idéias imaturas que partem não só de jovens, mas de muitos outros.

Dando uma de poeta.



Sonho

Sonhei com um mundo...

Um mundo onde a gente só tinha medo de animais selvagens;

Onde as pessoas não faziam mal ás outras;

Onde todas as plantas respiravam;

Onde os livros eram admirados;

Onde o crime... O que é isso?

Escassez? Só de bandido.

Desmatamento? De maldade.

Fome? De tristeza.

Roubar? Não. As pessoas pediam tudo emprestado e devolviam.

Cadeia? Pra quê? Ou melhor, pra quem?

Professores ensinavam;

Alunos aprendiam;

Crianças brincavam;

Família acolhia;

Amor florescia;

Ódio se acabava;

Faca para cortar pão;

Bala era doce e não doía.

Um mundo onde os seres vivos tinham direito á vida.

Um mundo onde a jaula era proibida.

Ah... Acordei!

Vida.


Deu a louca no ciclo da vida!

Denomina-se ciclo de vida todas as etapas que os seres humanos passam durante a vida, claro, se tiverem sorte em vivê-la com segurança e saúde.

De acordo com a Biologia o ciclo da vida é composto por seis etapas: nascer, crescer, amadurecer, reproduzir, envelhecer e morrer.

Quando iniciamos o ciclo da vida, ou seja, nascemos; a única certeza que temos é que iremos morrer. É que nesse mundão de hoje está sendo tão complicado viver. Tem gente que nasce e não cresce; que cresce e não amadurece; que amadurece e não reproduz; que reproduz e não envelhece.

Tantas pessoas que chegam à última etapa sem sequer ter passado pela segunda. Tem gente que não cresce, tem gente que não envelhece.

Tem até gente que nem nasce...